Transformações que pareciam distantes se tornaram imperativas para a sobrevivência das empresas de todos os portes e até gigantes do varejo como o Magazine Luiza admitem isso. Após a COVID-19, e muitas empresas gostaram da ideia, bem-estar ao funcionário, e claro, a economia que essa forma de trabalho passou a render.
Ainda assim, o fato de a nuvem estar funcionando tão bem fomenta discussões futuras sobre as maneiras pelas quais a infraestrutura cibernética, a natureza do trabalho, a aprendizagem e a saúde em todo o mundo co-evoluirão.
Mas apesar de termos a alternativa para continuidade de muitos trabalhos, mesmo sob o distanciamento social, há ainda uma segunda ameaça com o crescimento da dependência da nuvem para a vida diária. Com essa ampliação de usos e usuários passa-se também a haver a uma explosão de incidentes de segurança cibernética.
A partir de agora, os ataques cibernéticos podem ter consequências devastadoras. Um ataque de ransomware bem-sucedido em uma escola, empresa ou hospital pode ser especialmente devastador.
O alerta consta em artigo da Universidade de Syracuse, Norte do Estado de Nova York. A instituição tem sua Escola de Estudos da Informação na nuvem e destaca que já trabalha para aprimorar a pesquisa e o engajamento para fortalecerem a disponibilidade de nuvem das comunidades de forma segura. Este texto, publicado em 1º de abril, faz apontamentos sobre ações que já podem contribuir de forma imediata para a proteção e agilidade do regime home office.
Com mais pessoas acessando remotamente, aumenta-se o risco de roteadores domésticos, computadores e dispositivos de IoT, como webcams, que podem não estar bem protegidos contra malware, vírus e outros ataques. Adotar boas práticas junto aos colaboradores resolve esta fragilidade.
Muitas organizações anteriormente proibiam o acesso remoto devido a preocupações de segurança e obstáculos regulatórios. Seguindo as estruturas e diretrizes, os serviços em nuvem podem ser seguros e protegem a privacidade e outros direitos.